A cor é um dos elementos visuais mais importantes, porque transmite uma enorme quantidade de informação. A cor permite-nos distinguir, entender, simbolizar e identificar.
As cores só existem se três componentes estiverem presentes: um observador, um objecto e luz. Apesar da luz branca ser normalmente encarada como "sem cor", na realidade ela contém todas as cores do espectro visível. Quando a luz branca atinge um objecto ele absorve algumas cores e reflecte outras; somente as cores reflectidas contribuem para a interpretação da cor feita pelo observador.
Um físico refere-se à cor como um fenómeno de impressão procedente da luz solar, que incide sobre a natureza das formas estimulando a visão humana, através de uma série de elementos energéticos que viajam em forma de ondas electromagnéticas (reflectidas, refractadas, difundidas, etc.).
A compreensão do significado físico da cor é iniciada com as investigações de Isaac Newton (1642-1727), físico e matemático inglês que, com um prisma óptico, analisou o espectro visível da luz solar, e detectou o fenómeno de refracção da luz, demonstrando por decomposição que esta é formada por um conjunto de radiações visíveis que vão do vermelho ao violeta (as mesmas que se podem ver no arco-íris).
As cores só existem se três componentes estiverem presentes: um observador, um objecto e luz. Apesar da luz branca ser normalmente encarada como "sem cor", na realidade ela contém todas as cores do espectro visível. Quando a luz branca atinge um objecto ele absorve algumas cores e reflecte outras; somente as cores reflectidas contribuem para a interpretação da cor feita pelo observador.
Um físico refere-se à cor como um fenómeno de impressão procedente da luz solar, que incide sobre a natureza das formas estimulando a visão humana, através de uma série de elementos energéticos que viajam em forma de ondas electromagnéticas (reflectidas, refractadas, difundidas, etc.).
A compreensão do significado físico da cor é iniciada com as investigações de Isaac Newton (1642-1727), físico e matemático inglês que, com um prisma óptico, analisou o espectro visível da luz solar, e detectou o fenómeno de refracção da luz, demonstrando por decomposição que esta é formada por um conjunto de radiações visíveis que vão do vermelho ao violeta (as mesmas que se podem ver no arco-íris).
O espectro visível da luz é o nome atribuído à gama de comprimentos de onda de energia irradiada pela luz que o olho humano pode distinguir e a expressão quantitativa destes comprimentos de onda é medida através de nanómetros. Como exemplo, à cor vermelha, corresponde um comprimento de onda entre 610 e 760 nm (NASSAU, 1998).
Relativamente aos pigmentos coloridos dos objectos, as cores actuam de forma diferente das cores dos feixes de luz, uma vez que a matéria colorida da superfície onde a luz incide absorve certos comprimentos de onda e reflecte outros. Os comprimentos de onda reflectidos nos objectos formam as cores observadas destes objectos.
Cor-luz e Cor-pigmento
Ao falarmos de cores, temos que diferenciar duas linhas de pensamento distintas: a cor-luz e a cor-pigmento.
A cor-luz, baseia-se nas emissões da luz solar e pode ser vista percebida através dos raios luminosos e da sua decomposição através dum prisma.
A cor-pigmento refere-se a substância usada para imitar os fenómenos da cor-luz. Estas cores podem ser extraídas da natureza, de materiais de origem vegetal, animal ou mineral, como resultado de processos de processos industriais, que dão origens aos pigmentos.
A síntese aditiva (cor-luz)
A experiência de Newton com dois prismas é um exemplo de soma de cores. As cores componentes, somadas no segundo prisma, reproduzem a luz branca.
A síntese aditiva da cor possui como cores primárias o vermelho, o verde e o azul (Red, Green e Blue, RGB). Essas cores são primárias, pois são aquelas que os nossos olhos “percebem”. É a partir delas que todas as outras são formadas.
Nesse sistema a mistura de duas cores resulta sempre numa cor-luz. Quando se misturam as três cores primárias em intensidade máxima, alcança-se o branco.
Esse sistema chama-se aditivo, pois as cores formam-se através de soma de luz, por isso o resultado da soma das cores é o branco.
Quando se mistura duas cores primárias, obtém-se uma cor secundária. Na síntese aditiva de cor os tons secundários são o ciano (azul + verde), amarelo (vermelho + verde ) e magenta (azul + vermelho).
A composição por RGB é utilizada em aparelhos emissores de luz, como por exemplo os televisores, projectores e monitores.
A síntese subtractiva (cor-pigmento)
Subtrair cores consiste em eliminar uma ou mais dos componentes da luz. Por exemplo, misturar tintas
equivale a subtrair cores. Desde pequenos que sabemos que a tinta azul misturada com tinta amarela dá tinta verde. O que acontece é que os pigmentos da tinta azul absorvem as componentes do lado vermelho e os pigmentos da tinta amarela absorvem as componentes do lado azul. Sobram os componentes intermediários, isto é, o verde.
A síntese subtractiva baseia-se em quatro cores pigmento principais, responsáveis por subtrair as três luzes do sistema RGB, são elas: o ciano, o magenta, o amarelo que juntos resultam na cor preta, e o próprio preto (CMYK: cyan, magenta, yellow, black)
Utilizando percentagens dessa quadricromia, obtemos uma vasta gama de tons e cores.
Este é o sistema utilizado nos sistemas de impressão, pois utiliza pigmento e não luz.
Cores complementares
As cores complementares são as que oferecem as melhores combinações e são obtidas pela observação das cores opostas no circulo cromático. São as que estão “diametralmente opostas”. A cor complementar de uma cor primária é a que resulta da mistura das outras duas cores primárias.
As cores análogas são interessantes se pretendermos criar um ambiente mais suave. As cores complementares são usadas para dar força e equilíbrio a um trabalho criando contrastes. Ressalta-se que as cores complementares são as que mais oferecem contrastes entre si.
Propriedades das cores
As variações existentes entre as cores estão associadas a três propriedades: a matiz, que corresponde à longitude de onda peculiar de uma cor; a saturação, que é a medida de pureza ou intensidade de uma cor e a luminosidade, que corresponde à graduação de claridade ou obscuridade de uma cor (ZELANSKI, 2001).
Matiz ou cor
É o que distingue uma cor da outra. É o nome genérico da cor. É a característica qualitativa de uma cor, que se especifica com os termos azul, vermelho, verde, amarelo, etc. Esse conceito é ligado directamente ao comprimento de onda de cada radiação.
Um único matiz tem muitas variações da sua cor pura, desde as mais claras às mais escuras.
Saturação
A saturação de uma cor é o seu grau de pureza. Uma cor é tanto mais saturada quanto menor for o seu conteúdo de branco ou cinza. As cores da natureza são sempre mais ou menos saturadas. As cores mais saturadas são aquelas que não são originárias de pigmentos, mas sim de fenómenos interferenciais.
Luminosidade
A intensidade ou luminosidade de uma cor é a característica que faz com que ela apareça mais clara do que uma outra, independente da sua saturação.
Temperatura da cor
O psicólogo alemão Wundt estabeleceu a divisão fundamental das cores em quente e frias.
As cores quentes são psicologicamente dinâmicas e estimulantes como a luz do sol e o fogo. Sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. As cores quentes parecem que avançam e que se aproximam.
As cores frias são calmantes, tranquilizantes, suaves e estáticas, como o gelo e a distância. As cores frias parecem que se retraem e que se afastam.
A temperatura das cores, designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes ou frias e de transmitir sentimentos ao observador.
Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebemos dois blocos correspondentes às cores frias e as cores quentes.
O psicólogo alemão Wundt estabeleceu a divisão fundamental das cores em quente e frias.
As cores quentes são psicologicamente dinâmicas e estimulantes como a luz do sol e o fogo. Sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. As cores quentes parecem que avançam e que se aproximam.
As cores frias são calmantes, tranquilizantes, suaves e estáticas, como o gelo e a distância. As cores frias parecem que se retraem e que se afastam.
A temperatura das cores, designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes ou frias e de transmitir sentimentos ao observador.
Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebemos dois blocos correspondentes às cores frias e as cores quentes.
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