“Le vert absolu est la couleur la plus reposante qui soit; elle ne se meut vers aucune direction et n’a aucune consonance de joie, de tristesse ou de passion.
Le rouge agit intérieurement comme une couleur très vivante. Il brûle mais plutôt en soi-même.
Le bleu développe un mouvement concentrique (comme un escargot qui se recroqueville dans sa coquille) et s’éloigne de l’homme.
Le jaune irradie, prend un mouvement excentrique et se rapproche presque visiblement de l’observateur." (KANDINSKY, 1989)
Le rouge agit intérieurement comme une couleur très vivante. Il brûle mais plutôt en soi-même.
Le bleu développe un mouvement concentrique (comme un escargot qui se recroqueville dans sa coquille) et s’éloigne de l’homme.
Le jaune irradie, prend un mouvement excentrique et se rapproche presque visiblement de l’observateur." (KANDINSKY, 1989)
Na realidade, outro aspecto importante, ainda não totalmente esclarecido pela ciência, refere-se às variações emocionais e pessoais da percepção das cores, como se apercebe Kandinsky. Sabe-se que pacientes no início de uma grave depressão descrevem com frequência uma sensação de obscurecimento visual, sendo provável que a percepção cromática possa estar associada ao estado emocional. Para estes pacientes foi criada uma terapêutica de luz baseada na cor, a cromoterapia (ZELANSKI, 2001).
Apesar do reconhecimento, ainda muito por investigar no domínio da influência que as cores provocam nas emoções humanas, não existe consenso entre os especialistas.
Conta-se que já nas civilizações egípcia, chinesa e indiana existiam “salas de cor”, onde se tratavam algumas doenças. Por exemplo, as afecções cutâneas e as febres eram curadas com exposição à luz azul índigo. Sabe-se ainda que algumas cores provocam reacções fisiológicas, como a cor vermelha que estimula a segregação glandular.
O investigador alemão Henner Ertel estudou os efeitos psicológicos do cromatismo ambiental nas escolas de Munique e concluiu que o amarelo, o verde amarelado, o laranja e o azul claro eram as cores que provocavam efeitos mais positivos nos alunos, elevando o seu coeficiente intelectual e tornando-os mais alegres e sociáveis, em oposição aos ambientes revestidos de cor branca, acastanhada e preta (ZELANSKI, 2001).
Terão as cores o mesmo significado para todas as culturas?
Este significado será invariável no tempo?
O que simbolizam as cores?
Simbologia da Cor
“(…) Color vision seems, to those who have it, so simple and direct that it needs for them no explanation. It is only when confronted with phenomena like those just discussed that one realizes that the eye is not simply like a camera. We tend to see something that approximates reality, but a “reality” that is constructed by our visual systems. For example, objects tend to appear almost the same color under very different illuminations. The same mechanisms which allows us to maintain a reasonably constant picture of the world are responsible for optical illusions. Both reality and illusions are manifestations of the lawful processes of our visual systems. The illusions are the more instructive since they often make it clear where the holes in our understanding are. As Kurt Koffka (1935) has pointed out, the problem in understanding perception is not why do things look as they are, but why do things look as they do (...).”
(KRAUSKOPF, 1998: p. 120)
Como escreve Krauskoff a realidade e a ilusão são as faces da mesma moeda que é o sistema visual e são responsáveis pela compreensão e transformação do mundo.
O simbolismo cromático também é um dos aspectos a considerar no panorama psicológico da cor. Por exemplo, a cor amarela veio a decrescer de importância ao longo da história, começando na Grécia e Roma Imperial a estar associada ao prestígio do poder político e religioso para, na Idade Média, ser a cor dos excluídos, com que se pintavam as casas dos traidores e criminosos. Na história recente, do século XX, no período das Grandes Guerras, a cor amarela era atribuída ao povo judaico (PASTOUREAU, 1997).
Cada cultura apropria-se da cor de forma variável. Por exemplo, no luto dos países ocidentais, o preto é a cor utilizada pelos parentes do falecido, enquanto nos países orientais, como a China e a Índia, o branco é a cor usada na cerimónia fúnebre, por estar associada à paz.
Confira aqui alguns significados das cores:
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário